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>COMPORTAMENTO | 24.06.2022

Alguém disse mulheres no surf? Temos interesse!

Vem conferir este post pra lá de especial e que celebra a participação feminina na consagração do esporte.

Vocês sabiam que, antes de se tornar parte dos Estados Unidos, o Havaí era um reino e o surf era tratado como uma atividade comunitária? Pois é, girls! Homens e mulheres participavam e havia prestígio para quem mandava bem (especialmente nas classes altas). Só que as coisas mudaram com a chegada de missionários americanos que apagaram a prática e tiraram seu caráter misto.

É nesse conflito que se revela a importância feminina e seu envolvimento ativo na prática e na cultura do surf. Afinal, seu avivamento aconteceu na virada do século 19 e, dentre tantos personagens que se destacaram nesse processo, está a princesa Victoria Ka’iulani. Na história do surf, ela costuma ser mencionada como responsável em conduzir seu povo de volta ao esporte. Inclusive, é dito que é dela o primeiro ato de surfar na Grã-Bretanha. Maneiro, né?

#ElasSurfam

Desde então, as mulheres não deixaram de contribuir para a popularidade do surf, como Kathy Kohner que aprendeu a surfar na adolescência, lá nos anos 50. Rendendo a coleção de livros chamada Gidget, escrita totalmente a base de suas experiências pelo pai e que ganhou adaptações cinematográficas e televisivas. Espalhando a imagem dos surfistas pelos EUA e tornando-se um ícone pop!

Mas… O surf acabou tendo predominância masculina, especialmente quando os anos 60 chegaram. Isso aconteceu, principalmente, por causa do cinema. Inclusive, do surf music — subgênero musical com influência do rock que tem em seu DNA a sonoridade e as letras das músicas relacionadas ao esporte. Mas lá estava Rell Sunn, a Rainha de Makaha, que foi (e ainda é) considerada uma das maiores e melhores surfistas do mundo! E olhem só! Ela simplesmente foi lá e fez: entrou em competições porque não havia mulheres o suficiente participando.

E no Brasil? Há tantas referências incríveis que a gente fica perdida na hora de contar pra vocês. Uma delas é Maya Gabeir, nome consagrado que voltou aos holofotes quando ela bateu o próprio recorde mundial de maior onda surfada por uma mulher no ano passado. Tem também Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb que representarão o Brasil em Tóquio, na estreia do surf como modalidade olímpica. Tem também Brigitte Mayer que é reconhecida como a primeira surfista profissional do país. Juntas, elas inspiram meninas e mulheres a seguirem esta carreira, entregando que o surf traz um senso enorme de pertencimento.

O que nos faz contar que o tema do Dia Internacional do Surf deste ano foi The Beach Belongs to Everyone. Em tradução literal é A Praia Pertence a Todos, refletindo que, sim, as mulheres torcem uma pela outra e batalham pelo seu espaço nas competições.

E mal podemos esperar para ver a equipe feminina em ação na Olimpíada de Tóquio e vocês? Aqui, a gente vai acompanhar juntinhas e desejar que elas encontrem o melhor swell nos dias de competição! Ah! Como o Japão tem fuso horário oposto ao nosso, a chance de assistir essas garotas que representam o verdadeiro #GirlPower Made in Brazil à noite será grande. Por isso, já selecionamos as nossas flats preferidas para compor aquele look comfy com atitude. E, claro, esperando as fotos e os relatos de vocês lá na DM da @moleca_oficial!

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Bem-vindas ao MolecaLab, um blog ligado em tudo o que acontece! Por aqui, nosso time monitora, traduz e entrega as últimas tendências e conteúdos inéditos. E como já diria o meme: contem com a gente pra tudo, hein?

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